domingo, 3 de agosto de 2008

Comissão Europeia apresenta perspectiva sobre melhoria do ambiente nas cidades e vilas

A Comissão Europeia definiu a sua posição em relação ao apoio a dar às cidades da Europa para melhorarem o seu ambiente, tornando-se espaços mais saudáveis e agradáveis para viver. Neste âmbito, será desenvolvido um quadro de referência integrado para a resolução dos diferentes e complexos problemas que afectam o ambiente urbano. Os elementos-chave podem passar pela elaboração e implementação de planos de gestão ambiental urbana e planos de transportes urbanos sustentáveis para as 500 maiores cidades da União Europeia (aquelas com mais de 100 mil habitantes). A estratégia definida deverá permitir aos Estados-membros e às autoridades locais satisfazer exigências ambientais, como por exemplo as da qualidade do ar. Poderá, igualmente, contribuir para reduzir os impactes negativos das cidades sobre o ambiente, nomeadamente na diminuição das emissões dos gases com efeito de estufa. «Oitenta por cento dos cidadãos da União Europeia vivem em cidades e vilas, daí a importância de melhorar a qualidade de vida urbana», declarou a Comissária Europeia para o Ambiente Margot Wallström. «A poluição, o ruído, a intensa circulação automóvel e muitos outros problemas ambientais concentram-se nas cidades. A definição de alvos e objectivos ambientais é vital para assegurar um ambiente saudável nas cidades. Para tal, necessitamos de uma estratégia coerente e coordenada. Estou à espera de discutir este assunto com os estados membros e cidades por forma a assegurar que a nossa ajuda lhes proporcione uma mudança real», vincou.

Curiosidades sobre o Ambiente
Sabia que se colocar, durante um ano, dois jornais por semana no ecoponto mais próximo está a evitar o abate de uma árvore? Ou que um total de 47 garrafas de plástico colocadas no ecoponto produz fibra suficiente para fazer o enchimento de um saco cama? Já a reciclagem de um pack de latas por semana permite, ao fim de um ano, a poupança de 50 kg de minério. Números que nos devem fazer pensar, antes de desfazermo-nos dos objectos ou substâncias que já não consideramos úteis...





AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Aquilo a que vulgarmente chamamos de lixo, são muitas das vezes recursos preciosos para a nossa sobrevivência, num planeta onde as condições higiénicas, de saúde e de riqueza se determinam à velocidade da luz. Esta consciencialização ecológica tem vindo a ganhar pontos no nosso país e, hoje, é matéria de sala de aula desde o ensino pré-primário ao secundário, tema de campanhas publicitárias e informativas e motivo de reflexão em seminários e palestras. Falamos obviamente da Deposição Selectiva, o que significa separar os resíduos de forma a que estes possam ser reciclados, colocando-os em recipientes ou em locais apropriados para os receber. Neste momento, coloca-se a questão – o que pode ser reciclado? Na verdade, quase tudo, em matéria de embalagens, pode ser reciclado - o plástico, o metal, o papel/cartão, o vidro e até mesmo a madeira.
Em casaQuando a embalagem de sumo ou dos cereais fica vazia o seu destino deve ser o Ecoponto. Mas antes existe todo um conjunto de princípios que os ecologistas domésticos devem executar para que a reciclagem seja mais eficiente: 1º Escorra e despeje todo o conteúdo das embalagens, pois não só evita escorrências que sujam os contentores, mas também facilita o trabalho dos operadores que efectuam a separação do conteúdo na Estação de Triagem; 2º Retire as rolhas e tampas sempre que estas sejam feitas de materiais diferentes da embalagem; 3ª Passe por água as embalagens que possam originar maus cheiros; 4º Espalme as embalagens sempre que possível: caixas de cartão, garrafas de plástico, pacotes de leite ou sumo e latas. O facto de achatar as embalagens permite ocupar menos espaço em casa e no contentor, para além de reduzir os custos e a poluição provocada pelo transporte e armazenamento desses materiais. Um dos principais entraves que as famílias colocam à Deposição Selectiva relaciona-se com a falta de espaço em casa para condicionar as embalagens. Actualmente, o mercado já disponibiliza os denominados eco-pontos domésticos, que mais não são do que caixotes com três divisórias, os quais permitem fazer a separação à medida que as embalagens vão ficando vazias. Outra hipótese, mais económica e também bastante usual, passa por juntar todas as embalagens vazias num só saco e fazer a separação à boca do Ecoponto.
Separar por coresOs Ecopontos são constituídos por três contentores individuais destinados a receber separadamente diversos materiais. Subterrâneos ou de superfície, a separação é feita por cores: plásticos e metais para o contentor amarelo, papel/cartão para o azul e vidro para o verde. As embalagens de madeira, por se tratarem de embalagens menos frequentes, apenas podem ser depositadas nos ecocentros. Quando levar os resíduos ao Ecoponto, ponha os objectos um a um no respectivo contentor, por exemplo, não introduza no contentor amarelo sacos fechados que contenham latas e garrafas de plástico. A separação objecto a objecto facilita as tarefas que se efectuam de seguida na Estação de Triagem.
PLÁSTICO Depositar:Garrafas, garrafões e frascos de água, sumos e refrigerantes, vinagre, detergentes e produtos de higiene e óleos alimentares;Sacos de plástico;Esferovite;Pacotes de leite e bebidas (ECAL)*;Iogurtes.* Embalagens de cartão para alimentos líquidos
Não depositar: Embalagens de produtos tóxicos ou perigosos, por ex.: combustíveis e óleo de motor.
METAL Depositar: Latas de bebidas; Latas de conserva; Tabuleiros de alumínio; Aerossóis vazios; Metalizados. Não depositar: Electrodomésticos; Pilhas e baterias; Objectos que não sejam embalagens (por ex.: tachos e panelas, talheres, ferramentas, etc.).
Depositar: Embalagens de cartão, por ex.: caixas de cereais; bolachas, etc.; Sacos de papel; Papel de embrulho; Jornais e revistas; Papel de escrita.
Não depositar: Embalagens de cartão com gordura, por ex.: pacotes de batatas fritas, caixas de pizza; Sacos de cimento; Embalagens de produtos químicos; Papel de alumínio; Papel autocolante; Papel de cozinha, guardanapos e lenços de papel sujos; Toalhetes e fraldas.
Depositar: Garrafas; Garrafões; Frascos; Boiões.
Não depositar: Loiças e cerâmicas (pratos, copos, chávenas, jarras, etc.); Materiais de construção civil; Janelas, vidraças, espelhos, etc.; Lâmpadas.


TT-05/08-José Teles Silva

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