quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Violência Domestica



“Nos dias de hoje falo deste assunto já com alguma tranquilidade, mas depois fico com alguma angústia, durante anos, minha mãe sofreu violência doméstica.
Durante anos assisti, ao meu pai a agredir a minha mãe, tanto verbalmente como fisicamente.
A última vez que ele a agrediu já eu tinha dezasseis anos, eu penso, pois esta situação prolongou-se durante tantos anos que até perdi a conta, ele é emigrante, e só estava connosco no mês de Agosto e Dezembro, a altura em que ele gozava férias.
A meu ver os pais são as pessoas mais importantes na vida dos filhos, são eles que devem tentar fornecer informações adequadas à satisfação das suas curiosidades, funcionando como a sua primeira escola, tentando assim dar bons exemplos.
A minha mãe conseguiu-nos transmitir muitos valores, porque foi mãe e pai ao mesmo tempo.
Não existem formas mágicas para educar uma criança, mas se a família estiver atenta e presente, os pais, ou seus substitutos, perceberem que lhes cabe naturalmente uma grande dose de paciência, compreensão, responsabilidade e lucidez.
Muitas foram e serão as crianças vítimas de ambientes familiares carregados de grande violência, e que nunca foram adultos violentos (como eu), sabe-se ou pelo menos é os estudos que indicam, nesse sentido, onde os adultos violentos, esses sim, foram quase sempre durante a infância crianças maltratadas.
Para que o desenvolvimento da sua personalidade se faça da melhor forma possível, a criança necessita de um ambiente estável e de pais compreensivos que lhes estabeleçam regras claras e limites firmes, ao mesmo tempo que lhe proporcionam oportunidades de crescimento.
A verdade é que o papel dos pais é a trave mestra da vida dos filhos, mas não existem pais perfeitos, nem os filhos precisam de pais perfeitos para nada, precisam sim, de pais atentos, disponíveis e afectuosos, que nas alturas certas estejam ao seu lado, para lhes corrigirem as suas atitudes, para os incentivem e apoiarem a seguir em frente, dando-lhes ânimo e coragem para alcançarem os objectivos.
As crianças têm de ser preparadas para as dificuldades e para todas as contrariedades que possa aparecer, só assim conseguem vencer as frustrações que as impedem de atingir determinada meta.
Para ajudar uma criança a crescer de forma equilibrada, durante o processo educativo tem de se ter em conta que existem muitos comportamentos que devem ser corrigidos e aperfeiçoados, como todos sabemos, os adultos já foram crianças e passaram por isso, no entanto as crianças nunca foram adultos.
As crianças ainda têm uma caminhada pela frente, por isso, os pais ao fazerem as críticas ou comentários sobre os seus comportamentos inadequados, devem-no fazer de modo a não magoar a imagem da criança e sempre de modo construtivo, devemos dizer: “filho não sabes que isso não se faz”, em vez de dizermos, “filho és um idiota, não sabes que isso não se faz”, mas encontram-se outros pais apreensivos pelo facto dos filhos não os respeitarem, nem seguir os seus conselhos e não fazendo o que lhes pedem, isto acontece porque os filhos foram absorvendo os modelos e comportamentos do meio familiar, mais cedo ou mais tarde acabam por vir a ser reproduzidos.
Há pais que se culpabilizam desnecessariamente, ao sentirem-se responsáveis por tudo o que não corre bem na visa dos filhos, outros, pelo contrario, estão convencidos de que nada do que sucede na vida dos filhos é reflexo da sua atitude, para esses pais a culpa é sempre projectada em terceiros, nomeadamente na escola, nos amigos, na televisão, etc.
Nos dias de hoje muitos pais estão a falhar na educação dos seus filhos, está à vista de um cego.

Isabel Francisco T.T.05/08

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ADN

ADN


A descoberta dos genes e do ADN, há menos de um século atrás, foi um dos mais importantes avanços científicos de todos os tempos. Para além de revelar a forma como os seres vivos funcionam, a Ciência Genética abriu caminho para novas abordagens aos problemas humanos, desde alimentar as vítimas da fome no mundo até à cura do cancro. Deu-nos até o poder de conhecer bebés, de criar novos tipos de animais e fazer clones de nós próprios.

O ADN, que é um acrónimo de Ácido Desoxirribonucleico, é uma molécula biológica universal presente em todas as células vivas. Assim todas as células do nosso corpo contêm o mesmo ADN. O diâmetro médio do núcleo de uma dessas células é de 0.005mm (5000 vezes mais pequeno que a cabeça de um alfinete) e cada dessas células tem cerca de 2 metros de ADN!!! Este ADN todo só cabe no núcleo porque está muito enrolado e compactado, nos cromossomas. O ADN de cada um de nós chegaria ao Sol e regressaria à Terra 500 vezes. É no ADN que está contida toda a nossa informação genética, sob a forma de genes, isto é, a forma como cada um de nós é, resulta da interacção dos nossos genes com o ambiente que nos rodeia, desde o momento em que somos concebidos até à nossa morte, sendo estes responsáveis pela transmissão das nossas características hereditárias.

O ADN é constituído por quatro tipos de “tijolos” básicos (nucleótidos), unidade básica do ADN (que por sua vez é constituído por uma pentose, um grupo fosfato e uma base azotada), que se associam de uma forma específica, formando uma cadeia dupla: adenina (A) com timina (T) e guanina (G) com citosina (C). Os nucleótidos são designados deste modo devido às bases azotadas que entram nas suas constituições. É possível ler a cadeia de ADN, obtendo-se uma sequência de letras, como por exemplo, ATGATTCTGTAGCCTGATCCC, a uma sequência completa de ADN dá-se o nome de genoma.

O ADN tem a forma de uma escada de corda enrolada, ou seja, de uma hélice dupla em que os degraus são formados por pares de bases azotadas ligadas entre si, através de ligações de hidrogénio, com fundamento na complementaridade de bases. A estrutura, do ADN, foi proposta há mais ou menos 53 anos por James Watson e Francis Crick. A descoberta da estrutura do ADN abriu o caminho para se compreender como é que a informação genética é transmitida de pais para filhos, ou de uma célula para outra, isto é, como funciona a hereditariedade. Hoje em dia, esta descoberta tem uma importante em muitas das áreas da vida moderna, assim como na medicina, na reprodução, na alimentação, na longevidade e no ambiente. No caso da saúde e da medicina, existem milhares de doenças hereditárias diferentes, em que cada uma delas resulta de um defeito num dos genes, muitos dos quais agora conhecemos. Assim, esses defeitos conseguem ser detectados antes da nascença, existe ainda a esperança de os poder corrigir dentro de algum tempo, utilizando a terapia génica. Os testes genéticos permitem diagnosticar as doenças genéticas a que um indivíduo possa estar mais sujeito e preveni-las a tempo. A amniocentese é um exemplo de um teste genético pré-natal que é muito usado hoje em dia para detectar se um bebé irá sofrer a síndroma de Down, mais conhecido como mongolismo, este sindroma resulta da duplicação do cromossoma 21. Outro exemplo de influência na genética é a reprodução, onde as técnicas de fertilização in vitro (FIV) permitem que hoje muitos casais inférteis possam ter filhos. Aliado à FIV está o diagnóstico genético preimplantatório, que permite detectar, nos embriões, erros no ADN que causam muitas doenças, reduzindo-se assim a probabilidade de a criança nascer com uma dessas doenças genéticas. Este diagnóstico não pode, contudo, ser usado para excluir embriões com características estéticas e sociais não desejadas, como por exemplo, cor dos olhos, sexo ou inteligência. No entanto é ainda através do ADN, que se podem criar os «bilhetes de Identidade genéticos», ou seja, a partir dos genes de ADN que se encontram no núcleo das nossas células é possível reconhecer a nossa identidade de uma maneira que ninguém o possa negar, pois o nosso ADN é único, ajudando ainda verificar a veracidade dos nossos pais, com o teste de paternidade. Outro assunto em que a genética influência é na alimentação pois através da engenharia genética é agora possível produzir alimentos mais baratos, mais energéticos e s muito mais resistentes a pragas e à seca, sem causar poluição no ambiente nem gastar muita água. Igual interferência genética dá-se na longevidade celular, onde resta ainda continuar os estudos de forma a descobrir como se impede o envelhecimento das células e como se reparam os estragos naturais das células velhas, estudos elaborados na mosca da fruta e numa espécie de lombrigas já identificaram certos genes responsáveis pelo prolongamento da longevidade das células. No ambiente o ADN é uma importante ferramenta para se conseguir salvar espécies de animais e de plantas em perigo de extinção e mesmo para se trazerem de volta algumas que tenham desaparecido recentemente. O ADN traz a possibilidade de se criarem novas bactérias geneticamente modificadas que sejam capazes de limpar o ambiente de toxinas nocivas, pois decompõem resíduos orgânicos (nocivos para o ambiente) e transformam-nos em água e dióxido de carbono.

Contudo, posso dizer que foi uma grande descoberta de certeza que ao longo dos anos muitas mais experiências serão elaboradas, e com bons resultados, para ajudar o avanço da ciência, ajudando que a nossa qualidade de vida possa evoluir muito mais..... e para melhor, espero!!!



Isabel Francisco T.T.05/08
21/08/08

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O TERRÍVEL SILÊNCIO DE ALCAFACHE


O Inferno em 11 de Setembro de 1985

Por Carlos Cipriano

Foi o pior acidente ferroviário de sempre em Portugal. Dois comboios chocaram de frente na Beira Alta, numa linha cuja segurança dependia totalmente de meios humanos. Há 20 anos, sem telemóveis nem rádio nas locomotivas, mesmo depois de detectado o erro só se podia esperar. Junto a Alcafache, uma coluna de fumo ergueu-se no ar. Morreram dezenas de pessoas.

"Nós sabíamos que se um comboio tinha saído de um lado e o outro do outro, alguma coisa teria de acontecer. A gente nem tinha voz para falar..." António (nome fictício) era carregador e estava na gare de Nelas a distribuir volumes com um colega naquele dia 11 de Setembro de 1985, que marcou a negro a história do caminho-de-ferro em Portugal.

António viu chegar o comboio Internacional para Vilar Formoso e o chefe da estação dar-lhe a partida, lá muito à frente, porque a composição era comprida e a locomotiva ficava já quase fora da estação. Aparentemente estava tudo normal e a passagem do 315 era pura rotina. O cruzamento com o Regional 10320, que vinha em sentido contrário, efectuava-se em Mangualde.

Só que o Internacional vinha atrasado e deveria ter esperado em Nelas pelo outro comboio que, entretanto, já saíra de Alcafache. António só soube disto quando viu o chefe de estação, pálido, sair do gabinete e dizer: "Já vem aí o outro comboio.

"Acontecera um erro terrível. O pior e o mais grave que um ferroviário pode cometer: enviar um comboio ao encontro de outro numa linha de via única.

O chefe de Nelas só se apercebeu do mal feito quando "deu as horas" a Alcafache. "Dar horas" significa comunicar ao colega da estação colateral a hora exacta em que o comboio partiu da sua estação para que ele o aguarde. Mas isso tem de ser antecedido de um pedido de avanço que permita enviar a composição em segurança, com a garantia de que o cantão (espaço entre as duas estações) está livre.

Há 20 anos, na Beira Alta, era assim que se processava a circulação ferroviária. Num regime de cantonamento telefónico a segurança dos comboios assenta integralmente em meios humanos.

Entre Nelas e Alcafache houve uma violação grosseira dos procedimentos e o resultado foi uma catástrofe.

O silêncio à esperado inevitávelAntónio recorda o silêncio do fim de tarde e os homens parados na gare à espera do inevitável. O chefe de estação, quando soube que os comboios estavam em rota de colisão, ainda tentou avisar a única guarda de passagem de nível que existia entre as duas estações para mandar parar o Internacional. Nessa situação, a mulher que guarda as cancelas ergue a bandeira vermelha ao comboio e, se tiver tempo, coloca petardos na via férrea para avisar o maquinista de que deve parar. Era a última esperança para evitar a tragédia, mas quando Nelas lhe telefona, o comboio já ali tinha passado. Naquele tempo, recorde-se, não havia telemóveis.

"Não ouvimos nenhum estrondo. Mas passado um bocado vimos fumo para os lados de Alcafache. Depois passou por cá um carro que nos disse que os comboios tinham batido. E depois ouvimos ambulâncias." Nessa noite, António nessa noite.

O acidente ocorreu perto de Alcafache. "Com tanto azar que existe uma recta à saída da estação e eles chocaram logo na primeira curva", diz José, ferroviário reformado que trabalhou na estação de Nelas.

No momento da colisão os dois comboios seguiam a 90 km/h e o incêndio foi inevitável, tendo em conta o combustível das duas locomotivas e o que existia no sistema de aquecimento das carruagens.

O chefe de Nelas e o factor que estava em Alcafache foram responsabilizados pelo acidente. O primeiro reformou-se ainda antes de qualquer sentença judicial e o segundo foi despedido e mais tarde readmitido na empresa. Nenhum quis falar daquela experiência traumática.

A modernização da linha da Beira Alta, no início dos anos noventa, dotou-a de modernos sistemas de segurança e controlo da circulação ao nível do que há de melhor na Europa. Hoje não há ali avanços por telefone nem chefes a apitar aos comboios. Aliás, a maioria das estações nem sequer tem pessoal porque tudo é comandado a partir de Coimbra por via informática e os maquinistas limitam-se a seguir os sinais.

As locomotivas e automotoras têm todas o Convel (Controlo de Velocidade) que obriga o maquinista a respeitar as velocidades impostas e o avisa dos próximos sinais, fazendo mesmo parar o comboio se estes não respeitarem um amarelo ou um vermelho. E têm rádio-solo, que permite à tripulação comunicar por telefone com o posto de comando e com as estações.

Um acidente como o de Alcafache seria, pois, hoje, tecnicamente impossível. Ironicamente, após estes investimentos, a linha da Beira Alta transporta hoje menos passageiros e tem menos comboios do que há vinte anos.

Achei pertinente colocar este texto no blog, para que as pessoas que tal como eu vivem na região Oeste, saibam o perigo com que coabitam diariamente, pois a linha do Oeste continua a ser explorada em regime de cantonamento telefónico, em via única, tal como era a linha da Beira Alta à 23 anos atrás.

O transporte ferroviário apresenta enumeras vantagens em relação ao transporte rodoviário como por exemplo:
  • A grande capacidade de carga de mercadorias e de passageiros;
  • Um baixo consumo de energia/combustível por carga/passageiro transportado;
  • Um baixo consumo de espaço para implantação da via quando comparado com a rodovia;
  • Uma baixíssima sinistralidade;`
  • É ainda amigo do ambiente pois polui pouco.

No entanto e apesar de todas estas vantagens, o Estado Português tem deixado a linha do Oeste no esquecimento, sendo que hoje em dia, viajar na linha do Oeste é quase como embarcar numa viagem ao passado.

Pedro Souto TT04/08

domingo, 3 de agosto de 2008

DIREITOS HUMANOS

São Tomé e Príncipe: Grupo turístico acusado de violar direitos humanos
São Tomé, 29/07 - Especialistas da Associação Internacional de Investigadores em Educação Ambiental constataram segunda-feira que o grupo empresarial que explora o ilhéu das Rolas, instância turística localizada a sul de São Tomé, tem desrespeitado "de forma grosseira" os mais elementares direitos dos naturais daquela parcela do território são-tomense.As críticas foram feitas após uma visita à estância Equador Pestana, gerida pelo Grupo português "Pestana" por alguns participantes do seminário Internacional sobre "Educação, Ambiente, Turismo e Desenvolvimento Comunitário", que decorreu na capital são-tomense entre 25 e 28 de Julho."Surpreendeu-nos ouvir o relato de mulheres que têm que pegar num barco para ir lavar roupa noutro lugar porque não podem lavar na ilha. A comunidade tem o direito de ser inserida, ser valorizada, estimulada a vender artesanato, a agregar valores, porque o turista que vem para África quer ver como vivem os Africanos", afirmou a gestora ambiental brasileira Marcela Sobral."A comunidade está a sofrer uma pressão para sair, estão a ser condicionadas determinadas situações de qualidade de vida, como corte de electricidade, corte da água, como a impossibilidade de se deslocarem para as escolas, porque esse transporte é feito de forma irregular pelo que as crianças não voltam à ilha porque não têm transporte de volta", afirmou a engenheira ambiental Mariana Cruz, outra participante no seminário.O grupo português nega as acusações, pois garante ter construído casas no ilhéu das Rolas para os habitantes quando começou a desenvolver o empreendimento turístico e garante ter apoiado os habitantes do ilhéu que pretendiam sair, nomeadamente, para Porto Alegre, a cidade mais próxima, e apenas acessível de barco, mas que possui posto médico, escola, ensino e empregos.Desde 2004, "o grupo Pestana assegura o alojamento e alimentação aos colaboradores do hotel que habitam no ilhéu, tendo, até ao momento, realizado inúmeras acções de formação profissional", salientou a administração, realçando que, além de existirem colaboradores residentes no ilhéu, outros optaram por morar em Porto Alegre e continuam a trabalhar na unidade turística.As acusações que ecoaram desta vez pela voz de estrangeiros não é nova. Em finais do ano passado, o grupo português equacionava cancelar o contrato de gestão do empreendimento turístico devido a uma "campanha de desinformação na comunicação social" de que disse ser alvo e da "miserável" ocupação desta unidade entre 2006 e 2007.Diante destas alegações, o Governo do primeiro-ministro Joaquim Rafael Branco, que diz "não ter informações sobre o caso", prometeu investigar para apurar a veracidade das acusações dos naturais do ilhéu das Rolas.Confrontado segunda-feira com a questão, Branco disse que "os órgãos competentes do Governo irão tomar conta da ocorrência e, no momento oportuno, daremos a nossa posição"."Que fique claro que queremos desenvolver o turismo em São Tomé e Príncipe, temos muita esperança que o turismo contribua para aliviar a pobreza dos nossos cidadãos, iremos encorajar operadores a virem investir no turismo e, naturalmente, queremos que isso se faça no quadro do respeito pelas leis do nosso país e pelas normas do Direito internacional", garantiu.

TT-05/08-José Teles Silva

O QUE É GLOBALIZAÇÃO

Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de globalização, faz-se necessário definir globalização. Não há consenso sobre um conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os fatos que colaboraram para os seu desenvolvimento e discutir conceitos defendidos por alguns autores. Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada europeia em direcção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande. O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas económicos vigentes naquele momento. A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenómeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos económicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações económicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político. A globalização é um fenómeno amplamente debatido, porém a compreensão das entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David Held e Antony McGrew: “Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exacto é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes sociais de um lugar podem ter consequências significativas para “terceiros distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e do tempo na organização e na interacção social); como interdependência acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm impacto directo em outros; como um mundo em processo de encolhimento (erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a actividade sócio económica); e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.”* A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao crescimento da interdependência entre as nações, objectivando um claro entendimento quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização será adoptado: “É o conjunto de transformações na ordem política e económica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.Esse processo tem sido acompanhado de umaintensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da lnternet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.” * Uma das nítidas consequências do processo de globalização foi o impulso dado a uma transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira: “O conceito de globalização denota muito mais do que a ampliação de relações e actividades sociais atravessando regiões e fronteiras. E que ele sugere uma magnitude ou intensidade crescente de fluxos globais, de tal monta que Estados e sociedades ficam cada vez mais enredados em sistemas mundiais e redes de interacção. Em consequência disso, ocorrências e fenómenos distantes podem passar a ter sérios impactos internos, enquanto os acontecimentos locais podem gerar repercussões globais de peso. Em outras palavras, a globalização representa uma mudança significativa no alcance espacial da acção e da organização social, que passa para uma escala inter-regional ou intercontinental.”* Esse fenómeno proporciona maior visibilidade à política interna dos países em um cenário global, com maior velocidade na interacção social, passando os acontecimentos a ter um impacto não apenas local, mas mundial em um efeito imediato. De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interacção social.” *A partir disso, todas as esferas da sociedade passam a sofrer influencias oriundas desse processo, integrando aspectos que não possuía na sua génese.


TT-05/08- José Teles Silva

Direito e a Humanidade

Analisando a sociedade actual, podemos fazer uma questão: o Direito apareceu para regular a vida em sociedade, adaptando-se conforme a evolução social, conforme suas necessidades, conforme o dinamismo da população, ou surgiu a Humanidade para servir ao Direito? Evidentemente que responderemos ser a primeira questão a verdadeira. No entanto, vamos observar; quantas não são as leis anacrónicas, ultrapassadas, mas que alguns insistem em defender sua aplicabilidade, mesmo sabendo que o dinamismo social já as superou. Quantas não são as leis que poderiam ser actualizadas, ou mesmo ter mudado a sua interpretação, mas ainda sim alguns insistem em aplicá-las conforme o entendimento de um outro momento histórico, onde a sociedade requeria outra interpretação legal, vivia uma outra realidade. Existem pessoas que se prendem ao formalismo legal. A lei é fria, colocada num papel e deve ser observada independentemente de qualquer fato novo na sociedade. Ela é perfeita e não cabe a ninguém questioná-la. A lei foi feita para ser seguida... Argumentos e mais argumentos de pessoas que se ligam ao formalismo da lei, sem observar os novos anseios sociais, sem observar uma nova realidade. E podemos observar isso constantemente! Parece até que essas pessoas se esqueceram que a interpretação da lei requer essa análise, qual seja do período histórico de seu surgimento. Ora, a lei precisa ser adaptada. Se não for revogada expressamente, ainda sim pode cair em desuso, representando a própria adaptação da sociedade, que rejeita a aplicação de uma lei outrora importante para um momento histórico, mas que não tem mais razão de ser aplicada devido à dinâmica social. Senão for assim, podemos abandonar a argumentação na esfera judiciária, pois a lei em si própria seria perfeita, não cabendo o debate entre as partes, nem o estudo de seus significados. A lei seria em si própria única, perfeita, imutável, não havendo mais espaço para a dialéctica. Os fatos sociais são o meio, a oportunidade de se adaptar a lei a uma realidade nova. A lei é feita por seres humanos e por isso ela é falível, ligada a sua realidade temporal e social. A sociedade e os legisladores não devem fechar os olhos para essa dinâmica social e devem com isso adaptar suas normas a essa realidade. Torna-se cómodo se prender a argumentos legais sem se observar a realidade social. Quantos não serão os ganhos sociais e pessoais se houver essa adaptação? Não podemos, pois, retroceder para se manter a lei, pois a sociedade deve servir à lei. Mas, evidentemente, talvez esteja na sociedade actual estampada essa realidade, a realidade de que devemos servir cegamente às leis. Talvez seja por isso que vivemos num mundo onde existe tanta desigualdade, pois a lei fria diz algo que não pode ser questionado. Quem sabe um dia todos possamos entender que a lei foi feita para servir à Humanidade e que ela passe a reger a sociedade de forma coerente com os anseios daquele dado período, da sua realidade.


TT – 05/08 – José Silva

Comissão Europeia apresenta perspectiva sobre melhoria do ambiente nas cidades e vilas

A Comissão Europeia definiu a sua posição em relação ao apoio a dar às cidades da Europa para melhorarem o seu ambiente, tornando-se espaços mais saudáveis e agradáveis para viver. Neste âmbito, será desenvolvido um quadro de referência integrado para a resolução dos diferentes e complexos problemas que afectam o ambiente urbano. Os elementos-chave podem passar pela elaboração e implementação de planos de gestão ambiental urbana e planos de transportes urbanos sustentáveis para as 500 maiores cidades da União Europeia (aquelas com mais de 100 mil habitantes). A estratégia definida deverá permitir aos Estados-membros e às autoridades locais satisfazer exigências ambientais, como por exemplo as da qualidade do ar. Poderá, igualmente, contribuir para reduzir os impactes negativos das cidades sobre o ambiente, nomeadamente na diminuição das emissões dos gases com efeito de estufa. «Oitenta por cento dos cidadãos da União Europeia vivem em cidades e vilas, daí a importância de melhorar a qualidade de vida urbana», declarou a Comissária Europeia para o Ambiente Margot Wallström. «A poluição, o ruído, a intensa circulação automóvel e muitos outros problemas ambientais concentram-se nas cidades. A definição de alvos e objectivos ambientais é vital para assegurar um ambiente saudável nas cidades. Para tal, necessitamos de uma estratégia coerente e coordenada. Estou à espera de discutir este assunto com os estados membros e cidades por forma a assegurar que a nossa ajuda lhes proporcione uma mudança real», vincou.

Curiosidades sobre o Ambiente
Sabia que se colocar, durante um ano, dois jornais por semana no ecoponto mais próximo está a evitar o abate de uma árvore? Ou que um total de 47 garrafas de plástico colocadas no ecoponto produz fibra suficiente para fazer o enchimento de um saco cama? Já a reciclagem de um pack de latas por semana permite, ao fim de um ano, a poupança de 50 kg de minério. Números que nos devem fazer pensar, antes de desfazermo-nos dos objectos ou substâncias que já não consideramos úteis...





AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Aquilo a que vulgarmente chamamos de lixo, são muitas das vezes recursos preciosos para a nossa sobrevivência, num planeta onde as condições higiénicas, de saúde e de riqueza se determinam à velocidade da luz. Esta consciencialização ecológica tem vindo a ganhar pontos no nosso país e, hoje, é matéria de sala de aula desde o ensino pré-primário ao secundário, tema de campanhas publicitárias e informativas e motivo de reflexão em seminários e palestras. Falamos obviamente da Deposição Selectiva, o que significa separar os resíduos de forma a que estes possam ser reciclados, colocando-os em recipientes ou em locais apropriados para os receber. Neste momento, coloca-se a questão – o que pode ser reciclado? Na verdade, quase tudo, em matéria de embalagens, pode ser reciclado - o plástico, o metal, o papel/cartão, o vidro e até mesmo a madeira.
Em casaQuando a embalagem de sumo ou dos cereais fica vazia o seu destino deve ser o Ecoponto. Mas antes existe todo um conjunto de princípios que os ecologistas domésticos devem executar para que a reciclagem seja mais eficiente: 1º Escorra e despeje todo o conteúdo das embalagens, pois não só evita escorrências que sujam os contentores, mas também facilita o trabalho dos operadores que efectuam a separação do conteúdo na Estação de Triagem; 2º Retire as rolhas e tampas sempre que estas sejam feitas de materiais diferentes da embalagem; 3ª Passe por água as embalagens que possam originar maus cheiros; 4º Espalme as embalagens sempre que possível: caixas de cartão, garrafas de plástico, pacotes de leite ou sumo e latas. O facto de achatar as embalagens permite ocupar menos espaço em casa e no contentor, para além de reduzir os custos e a poluição provocada pelo transporte e armazenamento desses materiais. Um dos principais entraves que as famílias colocam à Deposição Selectiva relaciona-se com a falta de espaço em casa para condicionar as embalagens. Actualmente, o mercado já disponibiliza os denominados eco-pontos domésticos, que mais não são do que caixotes com três divisórias, os quais permitem fazer a separação à medida que as embalagens vão ficando vazias. Outra hipótese, mais económica e também bastante usual, passa por juntar todas as embalagens vazias num só saco e fazer a separação à boca do Ecoponto.
Separar por coresOs Ecopontos são constituídos por três contentores individuais destinados a receber separadamente diversos materiais. Subterrâneos ou de superfície, a separação é feita por cores: plásticos e metais para o contentor amarelo, papel/cartão para o azul e vidro para o verde. As embalagens de madeira, por se tratarem de embalagens menos frequentes, apenas podem ser depositadas nos ecocentros. Quando levar os resíduos ao Ecoponto, ponha os objectos um a um no respectivo contentor, por exemplo, não introduza no contentor amarelo sacos fechados que contenham latas e garrafas de plástico. A separação objecto a objecto facilita as tarefas que se efectuam de seguida na Estação de Triagem.
PLÁSTICO Depositar:Garrafas, garrafões e frascos de água, sumos e refrigerantes, vinagre, detergentes e produtos de higiene e óleos alimentares;Sacos de plástico;Esferovite;Pacotes de leite e bebidas (ECAL)*;Iogurtes.* Embalagens de cartão para alimentos líquidos
Não depositar: Embalagens de produtos tóxicos ou perigosos, por ex.: combustíveis e óleo de motor.
METAL Depositar: Latas de bebidas; Latas de conserva; Tabuleiros de alumínio; Aerossóis vazios; Metalizados. Não depositar: Electrodomésticos; Pilhas e baterias; Objectos que não sejam embalagens (por ex.: tachos e panelas, talheres, ferramentas, etc.).
Depositar: Embalagens de cartão, por ex.: caixas de cereais; bolachas, etc.; Sacos de papel; Papel de embrulho; Jornais e revistas; Papel de escrita.
Não depositar: Embalagens de cartão com gordura, por ex.: pacotes de batatas fritas, caixas de pizza; Sacos de cimento; Embalagens de produtos químicos; Papel de alumínio; Papel autocolante; Papel de cozinha, guardanapos e lenços de papel sujos; Toalhetes e fraldas.
Depositar: Garrafas; Garrafões; Frascos; Boiões.
Não depositar: Loiças e cerâmicas (pratos, copos, chávenas, jarras, etc.); Materiais de construção civil; Janelas, vidraças, espelhos, etc.; Lâmpadas.


TT-05/08-José Teles Silva

sábado, 2 de agosto de 2008

Informações
sobre a nossa terra



Resíduo na localidade de Almargem, pertencente à Freguesia de Santo Quintino, no concelho de Sobral de Monte Agraço, há trinta e oito anos e sempre gostei de viver neste concelho.
A nível de desenvolvimento do meu concelho, durante estes anos todos, aquilo que foi feito foram obras importantes, mas nem sempre isso acontece. Contudo, nestes últimos anos, a nossa autarquia tem concretizado vários projectos.
Começando pela Galeria Municipal. Aqui realiza-se, muitas vezes no ano, exposições de escultura e pintura. Eu gostei imenso ter visitado a exposição de pintura que tinha o nome de “Inspirações” foi fantástica, os quadros transmitiam cores vivas com muita harmonia e luz.
Na área do desporto, foi feita a Piscina Municipal. Aqui praticam-se várias modalidades e também se tem apostado na área da competição. Para além disso, a Câmara Municipal tem proporcionado aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico a prática da natação, garantido ainda o transporte até às piscinas. É a autarquia que suporta todas estas despesas.
Como gosto muito de MotoCross, todos os anos assisto ao Campeonato Nacional de MX1 e MX2, que se realiza no domingo de Páscoa, na localidade de Casais de Santo Quintino.
Há vários anos que se realiza o passeio pedestre. Este ano teve a participação de 400 pessoas (incluindo eu), que percorreram 12Km. Neste evento tivemos o apoio total da Junta de Freguesia.
A Câmara Municipal mais uma vez está envolvida, numa nova infra-estrutura, que será o arrelvamento sintético do Campo Municipal de Jogos, que trará melhores condições para a prática desportiva, sobretudo para os mais jovens. Este projecto tem um valor muito elevado. Vamos esperar para ver o seu desenvolvimento.
A meu ver um dos espaços mais vantajosos é a biblioteca, em qualquer uma das suas secções. Aqui, adultos e crianças podem consultar livros, jornais, DVD, CD, internet, etc., como também fazer a sua requisição domiciliária. Têm sessões de poesia e teatro para as escolas do concelho, como actividades de promoção da leitura. Aqui se inclui actividades como: a feira do livro, encontros com escritores, …
Ao nível da educação, que eu tenha conhecimento, a Câmara concedeu bolsas de estudo. Estabeleceu, ainda, protocolos para estagiários, concursos de pintura e comemorou o dia da criança em grande.
No jardim-de-infância de Almargem houve obras para as crianças terem as refeições diárias no próprio Jardim, tal como está previsto na legislação.
No que diz respeito às actividades extra-curriculares, é o Município que assegura as aulas de Natação, Ciência viva e Música, e a contratação dos respectivos professores. Na minha opinião, no primeiro ano, houve alguns problemas com a adaptação a certas regras, mas este ano que terminou foi óptimo.
Foi através do livro de informação municipal que nos chegou a notícia de que se realizou, em Março, a 9ª Reunião Plenária da Comissão Mista de coordenação do plano de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT).
A ordem de trabalhos era sobre as linhas estratégicas de desenvolvimento, de organização e de gestão do Território das sub-regiões do Oeste, os seus investimos a realizar e elaboração dos planos especiais e municipais de ordenamento do território do plano Regional de Ordenamento do Território que se irá definir para a região Oeste e Vale do Tejo,
As obras executadas pela Município são várias: beneficiação de várias estradas nacionais como a 248 e 248-2; estrada municipal de Cabêda que levou um novo pavimento, houve um reforço de abastecimento de água para certas localidades por uma nova conduta; iluminação pública junto ao parque de estacionamento da escola básica integrada 1,2 e na zona do casal Miranda; obra de recuperação do moinho de vento do Sobral. Penso que foi um bom investimento que o município fez. É um património para ser preservado e visitado e mostrar a importância que os moinhos tiveram no passado a nível económico, social e cultural.
Desde de 2004, que o Município aprovou o regulamento de resíduos sólidos urbanos, com a finalidade de proteger o meio ambiente, dar qualidade de vida às populações. O aterro sanitário encontra-se concluído e a funcionar já algum tempo, a Câmara investiu numa viatura nova que suporta 19 toneladas de resíduos, para melhorar a prestação dos serviços.
O município assinou um protocolo com uma empresa, para o abate de veículo em fim de vida, abandonados pelos seus proprietários, no Concelho e suas Freguesias, assim o seu tratamento e reciclagem respeitam todas as normas legais
Na questão da saúde, as freguesias do concelho empenharam-se junto das populações locais, na recolha de assinaturas para entregar na Assembleia da República. Esta recolha teve a participação de 5.600 utentes e foi entregue, no dia 13 de Março de 2008, pela comissão de utentes e pelos autarcas das freguesias. Espero que a resposta seja positiva, entretanto o posto de saúde de Sapataria já reabriu nas novas instalações.
Como cidadã e utente deste concelho, a minha opinião; a Câmara tem feito muitas melhorias no concelho, tenta se informar entre as populações para saber as suas necessidades, já sabemos que não pode agradar a todos. Tal como diz o ditado popular: “Não podemos agradar a gregos e a troianos”. Temos pena!

Isabel Francisco T.T.05/08
25/07/2008