terça-feira, 14 de outubro de 2008

Gerimos bem o nosso tempo

Em qualquer situação na vida, temos sempre pelo menos dois caminhos, e quase sempre um é pela inércia, ou seja, mais confortável, não exige esforço nenhum, é quase o óbvio (o qual depende das crenças e paradigmas que tenha adquirido ao longo dos anos); e o outro é mais difícil, exige muito mais esforço, algumas vezes não é muito claro, mantemos uma resistência normal e ainda acreditamos que não vai dar certo. Uma coisa eu garanto, este último, vai fazer-nos crescer. Se queremos crescer, temos de sair do comodismo, da zona de conforto.
Tentar ser eficiente e eficaz é totalmente irrelevante se não sabemos onde e como aplicar o tempo. É preciso dispor de objectivos e metas muito bem avaliadas e claras, onde não se tenha mais dúvida nenhuma.
O tempo é o principal recurso de que dispomos.
Então, como estamos utilizando o nosso tempo actualmente? Se a maioria das pessoas fosse analisar onde aplica o seu tempo, com certeza ficaria surpreendida com a quantidade de actividades que são feitas por dia e que não tem importância. Agora, para conhecer com precisão quais são essas actividades, precisamos ter plena consciência delas, e para isso vai ser necessário fazer um registo detalhado das mesmas.
A diferença entre os que conseguem melhores resultados da vida e os que não conseguem, mesmo trabalhando 18h por dia, está justamente em como administrar esse recurso precioso que é finito. É uma questão de identificar e trabalhar com prioridades.
Então, para aproveitarmos melhor o tempo, devemos conhecer com detalhes onde o estamos aplicando actualmente. Cuidado! A tendência geral é confiar na memória. Nesta hora é melhor desconfiar nela, pois ela poderá trair-nos. Quando tivermos registada essa informação, procuremos responder ao seguinte: as actividades que realizo diariamente são coerentes e impulsionam os meus objectivos actuais?. Realmente estou aplicando o tempo em actividades relevantes e importantes?
Na realidade, o tempo não pode ser aumentado, dilatado, poupado, racionalizado ou seja, não podemos manipular o tempo. O que podemos fazer de forma objectiva e realista é examinar como o aplicamos. O resultado final desta análise não vai ser uma técnica, nem uma fórmula mágica ou burocrática e sim o primeiro passo para o reconhecimento do que fazemos diariamente, comparado com o que deveríamos estar fazendo. Os resultados que temos actualmente são consequência do que fazemos e o que deixamos de fazer, daí, se não estamos gostando destes resultados, é preciso mudar. Ai vem a pergunta: o que preciso fazer para mudar, para ter melhores resultados?? Isto significa questionar alguns paradigmas que limitam as nossas atitudes, significa abrir a mente para novos conhecimentos, crenças, funções, rotinas, etc., que nos levem em direcção aos resultados que almejamos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Se queremos realmente ser líderes eficazes para os outros, comecemos sendo melhores líderes para nós mesmo. Comecemos a questionar-nos e a aplicar melhor o nosso tempo.
Esta acção requer antes de tudo auto-disciplina e persistência, sem estas duas virtudes, vai ser difícil ir até o final, porém muito provavelmente quem a praticar ficará surpreendido com os resultados, nomeadamente a alegria e a realização.
Não nos podemos nunca esquecer que somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar a nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! As nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar o nosso sistema imunológico. Apaixonarmo-nos, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização, pessoal ou profissional, mantêm-nos saudáveis e prolongam a nossa vida.

Portanto deixem-se apaixonar.


Grupo TT05/08 Delcio Vieira

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