quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um Domingo nos Karts

Passado alguns fins-de-semana a trabalhar no Processo de Validação de Competências das Novas Oportunidades, já só penso no cheiro a pneu queimado!
Aficcionado dos desportos motorizados, deixo aqui algumas dicas para quem se quer iniciar nesta modalidade...

Coisas para fixares:

O kart não tem suspensão;
O kart não tem diferencial;
O travão do kart é no eixo traseiro;
O uso do peso do teu corpo é determinante no comportamento dinâmico do teu kart;

Quando te sentas no kart e a prova está a decorrer, é frequente só veres o asfalto e esquecer tudo o resto.
Estás de tal maneira focado no que tens que fazer na pista que até parece que te esqueces de respirar... o pior é que te esqueces mesmo e nem dás por isso!

Todas as pistas têm uma recta da meta! Aproveita-a!
Usa a recta da meta para respirar fundo, para mordiscar a língua e relaxar os pulsos!
Há muitos pilotos que chegam ao fim de uma corrida cheios de dores nos antebraço, enjoados por terem a boca completamente seca e até com bolhas nas mãos!
Usa a recta da meta para relaxar um pouco. "Mordisca" a língua para criar saliva. Tira as mãos do volante alternadamente e exercita os dedos...
Estas dicas podem parecer RIDÍCULAS para os experientes, mas para os iniciados faz muita diferença!

João Pedro Luís
TL 01/09

terça-feira, 15 de setembro de 2009

De facto é muito bom saber mais um idioma

Tive a possibilidade a nível da Formação Financiada -POPH – tirar um curso de língua Inglesa (atendimento) tendo concluído em 01/07/2009 na CNS com um resultado bastante positivo (classificação final de 86,2 %), que sem duvida passarei a ter uma maior capacidade tanto a nível pessoal como profissional.

Uma das vantagens é o enriquecimento no meu curriculum outra é a facilidade para escrever, ler e dialogar com estrangeiros ao viajar para o exterior: tenho mais facilidade nas deslocações; na escolha de alimentação; alojamentos e um melhor entendimento nas letras da musica, cinema, entre outros.

De facto é muito bom saber mais um idioma!!!!

Victor Ferreira

Grupo TT04/09

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uma Reflexão sobre a Aprendizagem

Ao longo dos últimos tempos tenho andado a construir o meu portefólio no âmbito do Programa Novas Oportunidades. Este trabalho tem-me possibilitado, acima de tudo, efectuar uma reflexão crítica sobre a minha experiência de vida e sobre o meu processo formativo.
Num mundo em constante mutação, somos cada vez mais confrontados com a necessidade de nos aperfeiçoarmos no trabalho e de adquirirmos cada vez mais competências sociais. Neste sentido, esta reflexão sobre aquilo que foi o meu percurso pessoal e profissional está neste momento a ajudar-me a pensar não só no presente, mas também no que poderão ser as minhas escolhas neste domínio para o futuro.
Confesso que no inicio não compreendi muito bem a importância da construção da minha narrativa de vida, mas, neste momento aquilo que destaco como principal aprendizagem a retirar nesta experiência é a capacidade de reflexão que esta me proporciona e até, em última instância, a possibilidade de “reflexão sobre a própria reflexão”.
Há pouco tempo travei conhecimento com a obra do pedagogo brasileiro Paulo Freire, através de uma amiga que me emprestou alguns livros e fiquei simplesmente fascinado com as suas reflexões tão universais e humanistas acerca da educação. Ao referir-se a este percurso sinuoso rumo ao conhecimento, o autor afirma: “Ninguém sabe tudo, assim como ninguém ignora tudo. O saber começa com a consciência do saber pouco (enquanto alguém actua). É sabendo que se sabe pouco que uma pessoa se prepara para saber mais (...) O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber”
[1].
Aproveito para deixar o repto a quem tiver curiosidade para que faça uma pesquisa pois existe imensa informação sobre o Paulo Freire na internet (desde o site oficial aos vídeos no Youtube).
Com a realização deste trabalho, concluo que a formação é fruto da nossa própria história de vida e da multiplicidade de contextos (sociais, culturais, políticos) que norteiam a nossa vida. Consequentemente, está ao alcance de cada um reflectir sobre o vivido, para que cada um possa ser actor de mudanças significativas e sólidas no processo da formação pessoal, profissional e identitária.
Na verdade, num momento em que as solicitações no trabalho são mais do que muitas, poder parar um pouco para reflectir parece-me, ao contrário de uma obrigação, um luxo.

·
[1] FREIRE, Paulo (1974). Uma Educação para a Liberdade, Porto: Textos Marginais.

Paulo Sérgio Fonseca

Grpo: TT04/09


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cultura Nacional

Caros colegas, gostaria de partilhar um pensamento/ opinião que tenho colocado no meu blog pessoal em relação a cultura nacional.
Tantos bons escritores Portugueses!! Vejo que este meu pequeno.. mas grande país tem boa leitura, bons artistas, bons músicos, intelectuais e tudo mais.
Lembro-me que há uns anos atrás não encontrava quase nada acessível para ler em relação à arte feita em Portugal, só se falava do exterior.
Enquanto nós, cá fazia-mos tudo (à nossa maneira) mas, fazíamos! Hoje consigo passar horas a ver o que outros mandam cá para fora. Na net.. então.. nem se fala.. Este mês dei por mim a comprar 3 magazines nacionais de arte.. numa loja pequena.... isto numa pequena vila.. a Lourinhã.
E fico a pensar.. será que esta informação/ conhecimento, tivesse-me ajudado ainda mais no passado, para me encorajar a seguir as artes plásticas?! Será?? se eu visse que temos tudo isto e que "isto" tem visibilidade iria me empurrar..encorajar??

A escrita para mim sempre foi o "principio" de um desenho de uma tela. Mesmo não escrevendo bem, sem jeito para a escrita..Antes de pintar tinha sempre uma "história" para contar. Sendo essa uma vivência pessoal ou não!

Lembro-me de fazer uma exposição que ganhei coragem e coloquei ao lado da tela o seu respectivo rascunho (ou seja..um texto ou poema, verso, frase..etc..) na altura tive muitas criticas.
Uns diziam que o quadro por si tinha que dizer tudo, que não era necessário colocar as palavras ao lado, que isso estaria a limitar a imaginação/ interpretação do espectador versos tela.
Outros disseram que era uma nova maneira de apresentar os quadros e que gostavam de ver as duas componentes.
.... E eu, simplesmente, como sempre pintei algo muito meu, mas que queria partilhar com os outros, não me importava se a mensagem ficava muito clara ou não. Pelo contrário, assim as pessoas podiam sentir um pouco... mais de mim, podiam ver pelos meus olhos.

O mais giro, é que de certa forma tudo isso já tinha sido feito por vários artistas e vários artistas também começavam por as palavras/ histórias. O Sr. Cruzeiro de Seixas o fez, um surrealista Português de excelente criatividade.

Dizem que o Surrealismo acabou, eu acho que não, acho que mais do que pensam existe muitos pintores que tem o conceito "surrealista" mas que depois é classificado como outra coisa qualquer. .

Eu adoro essa vertente mística, podem me chamar de "antiquada" e retrograda por não estar a criar algo de novo.. etc.. etc... mas..

porque para mim, nada disso me importa quando se faz o que se gosta.

domingo, 6 de setembro de 2009

Desporto Juvenil

Como apaixonado pelo desporto, estou a elaborar um projecto desportivo que visa essencialmente a formação, tendo como base apoiar, estimular e desenvolver o desportivismo, o espirito de equipa e as atitudes de cooperação, solidariedade, autonomia e criatividade, bem como a capacidade de interpretação e de compreensão das potencialidades do desporto como expressão cultural e factor de desenvolvimento humano. Contribuir para o enriquecimento cultural e desportivo dos jovens é também um dos objectivos deste projecto, tendo uma preocupação acentuada no acompanhamento pessoal, familiar e escolar para que os nossos jovens não enveredem por caminhos adversos e sinuosos.
Luís Santos, TL01/09

Depois das férias o trabalho

Depois de um períudo de férias, de algum descanso, algum sol e alguma praia, o regresso ao trabalho...uma adaptação por vezes complicada, sobretudo na primeira semana, porém trabalhar é o que justifica o direito a férias, logo é bom trabalhar!
Com o trabalho sentimo-nos uteis, mas também cansados, sentimo-nos vivos, mas tambem desapontados quando algo não nos corre de feição...mas tal como em tudo na vida, o trabalho dá-nos tanto a conhecer, dá-nos tantas alegrias e motivos de orgulho, pois sabemos que damos sempre tudo de nós, o melhorer que temos e sabemos, para que todos os nossos projectos corram bem e sejam os melhores de todos!
Não quero ser a melhor, mas quero ser perfecionista e quero ter sucesso nos meus projectos e ambições profissionais.
O trabalho dignifica cada um de nós....
Dulce Ramos TL01/09

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Palavras

As palavras têm asas, palavras são anjos
Palavras de amor... amor sem palavras.
As palavras abraçam o tempo
palavras que navegam por destinos longinquos

Palavras...

Palavras difíceis
palavras de sufoco e palpitação.

Palavras, palavras...

Palavras sem dó e dó sem palavras
palavras... dos corações silenciosos.

Palavras, palavras...
palavras de força, palavras de fé.
As palavras fechadas,
palavras que não abrem mãos


Palavras...
...ninguém saberá o poder das palavras.


Autora: Mª Emília Costa
TL 01/09